Entenda no que os efluentes industriais se divergem do esgoto.
Assim como qualquer outro estabelecimento, uma indústria gera diversos tipos de resíduos. Estes resíduos são chamados de efluentes industriais. No entanto, existe uma certa confusão e incerteza em relação a este termo e o esgoto. Afinal, qual é a diferença?
Neste artigo vamos explicar os dois conceitos e ensinar como é feito o tratamento adequado. Confira!
O QUE É EFLUENTE INDUSTRIAL?
Entende-se por efluente industrial todo o despejo líquido utilizado em produção dentro de indústrias. Segundo a NBR – 9800/1987, isso inclui “águas usadas para limpeza e outras fontes que podem apresentar poluição por parte dos produtos usados ou produzidos no estabelecimento industrial”.
Muitos processos industriais envolvem substâncias tóxicas. Como elas podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, recebem atenção especial de órgãos públicos – que fiscalizam e regulamentam as atividades industriais.
Um exemplo recente da regulamentação ineficiente e falta de fiscalização de efluentes industriais foi o desastre que aconteceu em Mariana (MG).
O QUE É ESGOTO?
Este é um termo mais comum aos nossos ouvidos. O esgoto pode ser a água proveniente do banho, da limpeza de roupas ou descarga. Apesar de o esgoto residencial ser o tipo mais comum, não é o único. Ele também pode ser gerado em estabelecimentos comerciais, órgãos públicos e indústrias.
Para evitar a contaminação ambiental, existem alguns sistemas para o tratamento de esgoto. Entretanto, como diversas pesquisas apontam, quase metade do esgoto gerado não é tratado. Segundo o Instituto Trata Brasil, nosso país ainda descarta 55% do esgoto na natureza. Este é um cenário bastante prejudicial para o meio ambiente e a população como um todo – principalmente para os ribeirinhos.
TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
Por conta da variedade de indústrias existentes, os resíduos produzidos por cada uma são diferentes – mas os danos causados são semelhantes. Quando em contato com a água ou solo, os efluentes industriais podem inutilizar esses recursos naturais.
Além de desastres ambientais, eles também podem trazer riscos à saúde e até mesmo para a economia. Sendo assim, o tratamento dos efluentes é extremamente necessário.
Existem 2 tipos de tratamento:
- Tratamento químico: utiliza substâncias químicas que neutralizam os riscos de contaminação.
- Tratamento biológico: utiliza microrganismos que digerem as substâncias poluentes, neutralizando-as.
Geralmente, o tratamento biológico é o mais adequado. Isto porque a digestão orgânica é compatível com os processos naturais.
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