A linha viva é uma técnica desenvolvida nos EUA por conta dos acidentes que aconteciam com eletricistas a todo momento. Ela permite a realização de instalações e procedimentos em sistemas energizados.
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Para isso, foram desenvolvidos equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por profissionais que trabalham em contato direto com eletricidade. Eles são utilizados em instalações como montagem e desmontagem de redes, circuitos e ramais de distribuição de energia, conexões de estrutura de postes, entre outros.
Existem 3 métodos de trabalho com a técnica linha viva.
Método ao contato
Empregado onde é necessário o contato direto com a parte energizada, ou seja, em operações de baixa tensão (até 15kV). É obrigatório de vestimentas com mangas cobertas, plataformas de sustentação isoladas e luvas de proteção.
Método ao potencial
Empregado em altas tensões quando o profissional necessita manter uma distância segura da superfície. É obrigatório o uso de vestimentas antichamas.
A distância varia de acordo com as partes aterradas e a tensão da parte energizada. Por exemplo, quando a tensão está até 88 kV a distância ideal onde o eletricista deve ficar é de 1,05m. Se a tensão é de 440kv a distância muda para 2,80m.
Método à distância
Empregado em tensões de até 230 kV. Ele é aplicado quando o profissional se mantém afastado da superfície e são utilizadas ferramentas isoladoras como bastões de fixação.
A distância também varia de acordo com a tensão da linha. Exemplo: 69kV deve ficar a uma distância mínima de 0,95m.
A equipe de execução deve capacitada e os equipamentos utilizados necessitam de testes e ensaios para garantir a segurança dos envolvidos.