Quando se trata de Gás Natural e GLP, muitas afirmações sem embasamento são feitas. Vamos desmistificar alguns mitos sobre o assunto!
Você conhece as principais diferenças entre Gás Natural e GLP? No texto a seguir vamos esclarecer algumas dúvidas elementares, além de comentar as principais afirmações sobre cada produto. Vale a pena conferir este conteúdo!
POR DENTRO DOS CONCEITOS
O primeiro passo para desmistificar falsas afirmações é dar embasamento teórico e técnico a respeito do tema. Neste caso não é diferente. É importante entender – pelo menos o básico – do assunto antes de se aprofundar um pouco.
#1 GÁS NATURAL
Trata-se de um combustível fóssil, composto 90% por metano e uma proporção menor de gases como butano e propano. O Gás Natural é encontrado em reservatórios profundos do subsolo e fornecido por uma rede de distribuição encanada.
#2 GLP
Também conhecido como Gás Liquefeito de Petróleo – ou gás de cozinha. O GLP também pode ser encontrado nas reservas do subsolo ou é gerado do processo de refino do petróleo cru. Depois disso, o gás é engarrafado em cilindros ou botijões – e comercializados a granel.
VERDADEIRO OU FALSO?
Agora que você aprendeu a diferenciar o GLP do Gás Natural, separamos algumas afirmações a fim de desmistificar os principais mitos sobre o tema. Vamos lá?
#1 Em relação a segurança, o GLP oferece maior perigo do que o Gás Natural.
Falso. Ambos são inflamáveis quando estão próximos de fontes de ignição – como, por exemplo, motores de geladeira ou lâmpadas. Em ambientes fechados, o GLP (mais denso) se acumula junto ao solo. Já o Gás Natural é mais leve que o ar e se desloca para o teto. Em espaços externos, os dois gases se espalham e desvanecem no ar.
Na verdade, o que realmente garante a segurança no armazenamento dos gases são as normas de segurança de instalação e manutenção – regulamentadas pela ABNT e Corpo de Bombeiros.
#2 O Gás Natural é mais caro do que o GLP.
Verdadeiro. O gás de cozinha tem preços mais flexíveis. Além disso, você só reabastece o botijão quando necessário e só paga pelo que consome.
Já o Gás Natural é vendido por concessionárias estaduais. Por conta deste monopólio, existem algumas tarifas que encarecem o custo do produto – principalmente para empresas de pequeno porte.
#3 O GLP tem uma distribuição mais capilarizada geograficamente.
Verdadeiro. Por conta da facilidade de armazenamento e logística de transporte, o gás de cozinha consegue chegar em todas as cidades do País. Além disso, seu abastecimento é 100% garantido.
Ao contrário, o Gás Natural depende de incentivos estatais e não alcançam todos os municípios. O abastecimento pode ser interrompido por conta de agentes externos, como obras públicas.
#4 O Gás Natural é mais eficiente e sua chama é mais limpa do que o GLP.
Falso. A medição dos gases deve ser realizada com base no Poder Calorífico Inferior – ou seja, o calor de combustão dos combustíveis. Oficialmente, o Gás Natural tem a medida de 8.800 Kcal/M³ (a 20oC e 1 atm); já o GLP mede 11.100 Kcal/Kg. Logo, o PCI do gás de cozinha é o vencedor do desafio.
Em relação às chamas, a diferença está entre os queimadores de forno utilizados.
#5 Tanto o GLP, quanto o Gás Natural são mais ecológicos do que a lenha.
Verdadeiro. Ambos se mostram uma excelente alternativa de geração de energia em larga escala – ganhando de combustíveis como diesel e carvão. Apesar do Gás Natural ter 90% de metano em sua composição, estima-se que apenas 1% desta porcentagem escape dos dutos e polua a atmosfera.
O GLP não possui gases nocivos para o Efeito Estufa em sua composição.
Se você tem outras dúvidas ou quer saber mais detalhes sobre o Gás Natural e o GLP, entre em contato com a Eletrorede. Nossa equipe tem conhecimento técnico e experiência de trabalho com este tipo de instalação hidráulica e poderá responder todas as suas perguntas sobre o assunto!